O
Animal Que Em Sua Pele Habita
Ele
a olhava com ternura e devoção
Mas
ainda assim desejava-lhe tocar em sua pele alva
Em
pensamento já a possuiu de leve
Dizia-lhe
sentimentalidades, quando na verdade
A
luxúria era a sua melhor amiga
A
libido era a casa que o abriga
Tratava
a sua nudez como uma prece
Quando
juntos o ardor era sentido
O
contato dos lábios é sempre ardido
Quando
sua mão tocava o corpo dela
Ela
se perdia no mais doce desejo
A
alma abandonava o corpo tal qual num despejo
Espreme
o corpo dela contra a parede
Mordida
no lábio, arrepio na nuca
Segura
seus braços, funde-lhe a cuca
Ela
arranhava suas costas como quem afia as garras
Corpos
suados numa noite fria de inverno
Corações
aquecidos por um calor interno
O
rubror das buchechas dela demonstram sua alegria
Ela
o aperta entre suas coxas
Tomando-a
de frente, de lado e de costas
Usavam
seus corpos em busca do prazer final
Já
não se importa com o que limita
Só
queria ser o animal que em sua pele habita
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