segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Um Mês

Um Mês

Bem, gente, hoje vou falar da maravilha que tem sido pra mim estar nesse espaço escrevendo, debatendo, interagindo e me expondo um pouco. Há um mês que eu sigo o meu projeto, sempre buscando alimentar esse espaço com algum ponto de vista, uma história interessante, uma nova forma de ver o mundo, que seja agradável para mim e por consequência, acaba agradando outras pessoas também.
É maravilhoso poder ver a receptividade das pessoas, a dinâmica do blog, a forma como as pessoas interagem e interpretam meus textos. Algumas com visões totalmente distinta da minha, outras com uma visão tão próxima que eu fico na dúvida se sou eu ou a pessoa quem está dando a sua opinião. O curioso é que sempre há uma interpretação muito próxima e outra muito distinta da minha e que ambas sempre me levam a pensar ainda mais sobre determinado assunto.
Vocês já devem ter percebido que alguns assuntos são mega corriqueiros aqui nesse espaço e outros nem tanto, alguns eu realmente evito de falar, outros, apenas a inspiração ainda não bateu forte para tratar do assunto. No mais, o que me diverte em escrever aqui é o fato de saber que várias pessoas podem simplesmente entrar nesse espaço e ler meus pensamentos, saber o que eu penso das coisas, a minha forma de agir e tudo mais. Facilita muito na hora de não ter que dar explicação.
Algumas pessoas já conseguiram capitar minha essência só de ler essa página, outras ficaram ainda mais confusas. Pois bem, deixe-me esclarecer: Eu sou realmente essa bagunça. Risos! Sou um cara que pensa em amor, casamento, família, mas também sou o cara que entende que cada um é um, que individualidade é essencial para uma boa relação, que as coisas são por acaso, mas que tem um jeito de acontecer pré-determinado. Eu sou uma metamorfose ambulante não só física, mas principalmente mental.
Tenho o costume de ter embates mentais comigo mesmo, discuto por horas uma coisa até me convencer de que aquele meu pensamento é certo, depois que me convenço, acabo sempre pondo meu pensamento em discussão e aí me questiono com argumentos contrários, até formar uma frente sólida de opinião sobre o assunto. Parece coisa de doido, né?
Eu, hoje lendo esses textos daqui, chego à conclusão de que isso não é muito loucura não, é mais uma questão de sanidade extrema, afinal, eu tenho que me entender, então, acabo precisando de fazer um diálogo comigo mesmo, para poder me entender.
Se expor em um espaço como esse, é você se desnudar para milhões de pessoas, é você se abrir para qualquer um comentar, falar, criticar, elogiar, é estar exposto a chuvas e trovoadas, a sol intenso e nevascas. Você pode agradar muitos, mas nunca a totalidade, mas você precisa ter a certeza que não está fazendo isso pra agradar aos outros, mas, somente a você.
Fazer esse espaço tem ajudado na minha terapia, consigo manter um foco nas minhas divagações, nos meus devaneios insanos, nas minhas viagens psicodélicas pela minha mente nada convencional, isso faz com que eu consiga não me perder em mim.
Acho que se torna mais fácil com o tempo, quando você vai tendo o hábito, o exercício da escrita, qualquer assunto rende um bom argumento, qualquer tema gera um bom texto, qualquer postagem ganha um significado maior quando ela tem ligação íntima com a sua alma, quando ela nada mais é do que uma exposição do seu eu interior.
Sempre tive problemas de deixar as pessoas entrarem muito no meu íntimo. Esse blog tem funcionado como uma boa porta de entrada.


PS: Em agradecimento aos mais de 1500 acessos que tive nesse mês de blog venho dizer muito obrigado aos meus leitores e amigos que me dão uma moral aqui no espaço e também aos curiosos que entram aqui para buscar um pouco de entendimento sobre a minha mente não convencional. Esse mês só foi alcançado graças a vocês.

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