quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Tocando Em Frente

Tocando Em Frente

Eu sempre fui um cara muito certo do que queria, mesmo quando estava me permitindo conhecer uma pessoa. Acho que o ideal ao se tentar conhecer a pessoa é justamente isso, manter certas as suas convicções, ser você mesmo e não se deixar abater por problemas.
A vida nem sempre será como achamos que ela deve ser. As vezes a gente se permite seguir em frente e acaba levando uma rasteira. Mas também, algumas vezes nos programamos para uma coisa e a grande volta do destino é ainda mais sensacional.
Gosto dessa coisa de a vida me surpreender, dela ser a maior piadista que existe, de gostar de fazer justamente essas coisas, mexer com a minha cabeça, tirar meu chão, me colocar como trapezista no precipício sem rede. Como dizem os americanos: Life is a bitch! Risos!
É engraçado que eu veja isso como uma coisa boa, mas eu vejo. Mesmo eu sendo mega pragmático, consigo tirar coisas boas, hoje em dia, das lições que a vida me dá. Claro, já me arrebentei muito com essas coisas, mas hoje isso já não é mais assim, eu consigo mesmo aprender coisas com as pegadinhas da vida.
Quando você aprende a cair, se levanta ainda mais forte pra vida. É, você nunca vai estar 100% preparado para as ideias loucas que a vida tem, afinal, a vida é selvagem, não consegue ser domesticada. Muitas vezes eu acabo conhecendo as pessoas na rua, no mundo e me abro, me permito, mas realmente estou ficando insensível para as mensagens do amor.
O amor verdadeiro está complicado de encontrar, quando acho que seria capaz de encontrá-lo, algo acontece. Parece que quem escreveu o roteiro da minha vida gosta muito de uma reviravolta empolgante.
Sou um cara mega simples, daqueles fácil de se agradar, que procura uma pessoa disposta a me fazer feliz e que só o fato de estar comigo já a faça feliz, que queira constituir uma família, que queira crescer comigo, criar e concretizar planos, que esteja disposta a superar os obstáculos que tiverem pela frente só por minha causa.
Eu estou mega na disposição de enfrentar a vida, de superar as suas pegadinhas, suas reviravoltas, arriscar improvisar quando o roteiro dela não for o mais legal para mim. Aliás, sou muito bom de improviso, costumo ser capaz de criar novas histórias, busco às vezes, até remakes, mas o importante é nunca se apegar demais ao papel que está escrito pra você no roteiro.
Num momento a vida te torna o protagonista de uma comédia romântica dos anos oitenta, depois te torna personagem principal de um filme de terror... Eu acabo sempre fazendo o papel do cara legal, que todo mundo gosta de ter por perto e tudo mais, mas é complicado achar alguém que queira algo sério com esse cara, só porque ele é legal. As mulheres sempre tendem a me achar muito legal e tal, algumas me consideram o cara ideal, mas as coisas não avançam, elas têm certos medos, certas paranoias. Até consigo entender algumas dessas neuras, mas não dá pra engolir todas.
As pessoas precisam aprender a superar os seus próprios problemas, se entenderem como seres humanos, se entenderem por si próprios antes de arrastarem alguém para os seus mundos. Hoje eu estou plenamente entendido de quem eu sou, sei o que eu quero com alguém, o que eu quero de um relacionamento e o que eu quero construir com uma outra pessoa em minha vida. Isso facilita as coisas na hora de se entregar, de ter um relacionamento, abre a sua mente, permite que você apenas queira ser feliz.
Entender que num relacionamento você deve sempre buscar fazer a outra pessoa feliz, se desapegar do passado e encarar o que a vida te apresenta, é o grande mistério da vida. Então, se você resolver se abrir pra isso, saiba até onde você está afim de ir e pra onde você quer arrastar alguém, pois a vida é foda, mas ela é o que temos pra viver.

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