terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Conspiração Internacional Contra a Felicidade

Conspiração Internacional Contra a Felicidade

Sei que ando negligenciando um pouco o espaço, mas é porque com essa proximidade do carnaval, a correria tá grande e o tempo anda curto, fora isso, a cabeça anda muito acelerada até para mim, o que tem me feito me perder um pouco em pensamentos e divagações sobre a vida, contudo, estou eu, aqui, de volta, para poder refazer minha conexão com vocês, meus queridos leitores, que se dão ao trabalho de perderem seu tempo lendo esse espaço.
Já reparou que às vezes parece que o universo está conspirando ao seu favor, mas tem muita gente que tá jogando contra isso? Como quando você está de bom humor, e aquele caminho que você sempre pega, pra fugir do trânsito está totalmente engarrafado? Ou ainda quando você está escrevendo aquele texto bonito, pra postar na rede e de repente a luz acaba? Ou ainda, quando você se vê apaixonado por alguém, parece estar sendo correspondido e de repente, não mais que de repente, a pessoa altera o status de relacionamento para Namorando e você fica com cara de trouxa?
Pois é, a gente sempre tende a olhar essa “conspiração internacional contra nós” como algo negativo, mas você já tentou parar para olhar isso por um outro prisma? Assim, as adversidades aparecem em nossas vidas para que possamos crescer, evoluir, buscar um novo posicionamento no mundo (e não estou falando de posição geográfica), uma nova postura, um novo jeito de encarar a vida.
Uma vez, li um texto sobre o pescado no Japão, onde os pesqueiros tiveram que descobrir um meio de encarar a crise de peixes na costa japonesa e passaram a ir pescar em alto mar. Com o passar do tempo, descobriu-se que o sabor dos peixes era diferente do sabor dos peixes pescados na costa, então com o passar do tempo, os pescadores foram criando técnicas novas para fazer com que os peixes chegassem ao mercado consumidor com o mesmo sabor de fresco como antes quando eram pescados na costa.
Buscou-se como primeira solução, deixar os peixes amontoados em pequenos tanques cheios de água do mar, onde eles nem conseguiam se mexer, só respiravam, ou seja, chegavam vivos ao mercado consumidor, mas o sabor não era o mesmo de frescor, de peixe recém pescado.
Resolveram então aumentar os tanques, para que os peixes pudessem nadar livremente, contudo, sem seus desafios naturais do mar e com abundância de comida, os peixes se acomodavam e ficavam pouco ativos, o que também tirava o gosto de frescor deles para o paladar japonês.
Por fim, os grandes pescadores resolveram aumentar ainda mais os tanques e introduzir um pequeno tubarão lá dentro. Com um predador natural, os peixes precisariam se movimentar, senão seriam devorados, desta forma, os pescadores conseguiram levar novamente peixe fresco ao mercado japonês.
Assim também é a vida, as turbulências pelas quais passamos de vez em quando, servem como o tubarão em nosso tanque, faz com que precisemos nos readaptar, nos manter alertas, sempre na atividade, nunca descansados ou displicentes.
Na vida, às vezes, o tubarão é uma mudança de emprego, o término de um relacionamento, a perda de um ente querido, uma doença, uma adversidade financeira, uma briga com um amigo... Às vezes, o mundo parecer conspirar contra a nossa felicidade, mas isso é uma forma do universo mostrar que a gente não pode se acomodar, aceitar passivamente os acontecimentos em nossas vidas.
Já comentei aqui, que temos responsabilidade sobre nossas vidas, que nós quem somos os responsáveis pela nossa felicidade, que só nós seremos julgados por termos ou não sido felizes nesse mundo. Pois bem, somos os responsáveis também por não percebermos os sinais que a vida nos manda, então, para nos por de volta no prumo, a vida bate duro, bate pesado, faz com que a gente pense não ter mais saída, mas sempre há uma saída. E tenha certeza, essa saída é tudo o que você precisa.
Uma vez, um sábio me disse uma frase muito importante: Às vezes a escuridão que nos metemos é tão grande, que nos esquecemos que até um beco sem saída, existe uma saída, que é olhar pra trás. E é a mais pura verdade, não temos que nos desesperar, mas sim encarar os desafios, olhar em frente e quando não houver mais o que se olhar pra frente, é só olhar pra trás, que haverá uma saída.
Não se desesperem na adversidade e não se acomodem na calmaria, sejam como os navegadores, que estão sempre prevendo tormentas nos períodos de calmaria e prevendo calmarias nos períodos de tormenta. Não se deixe enganar, nada é tão bom que não possa melhorar e nada é tão ruim que não possa ficar pior. Lute pelo que é seu, batalhe, não se apequene diante de nada e não se engrandeça diante de coisas poucas. Saiba das suas limitações, quando necessário e conte sempre com a ajuda, quando achar que não pode lidar com o problema sozinho, afinal, ninguém é uma ilha.
Assim, me despeço, deixando como mensagem final, um sopro de esperança: Muitas vezes na beira, o mar está batendo e no alto mar existe calmaria, não se limite a sua zona de conforto, a vida é muito curta para ficarmos nos limitando e fugindo dos problemas. Batamos de frente com os problemas, pois cada um carrega a cruz que merece, faça a sua ser sempre de isopor e nunca de chumbo.

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