Abro
Mão
Abro mão do que nunca foi
meu
Deixo-te livre de
qualquer obrigação
Afinal, obrigação só cabe
quando convém
Mas nunca para assuntos
do coração
Coração bobo que não sabe
como se comportar
Não entende direito as
coisas que lhe cabem
Se deixou encurralar à
beira do abismo
Precisando de uma saída
que só os loucos sabem
Ocorre que eu já sabia
que era furada
A cabeça já sabia que
aquilo não era devido
Mas o bobo coração quis
sim ser enganado
Se deixou levar por um
falso amor fingido
Preferiu não ver os
falsos sorrisos
Para desfrutar de meios
abraços
Agora eu me encontro
totalmente perdido
Com a mente viajando,
perdido no espaço
Abro mão de viver uma
história que só tem um lado
Melhor matar no início o
que não terá bom final
Quando algo tem o
desenvolvimento difícil
É porque isso não é bom
sinal
Saiba ouvir sua intuição,
oh, bobo coração
Só se engana quem isso
aceita
Amar é a arte mais antiga
Mas da qual não se tem
receita
Não se engane com falsos
amores
Não se deixe levar pela
empolgação
Não esqueça quem é você
Não trate como prioridade
quem te trata como opção
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