Os
Primeiros Seis Meses
Voltei-me aos meus
pensamentos nos últimos dias, para pensar em tudo que tenho vivido nesse ano,
afinal, já estamos no mês de junho, meio do ano e muitos vão dizer que não se
fez nada de produtivo, mas eu, muito pelo contrário, vou dizer que esse ano tá
passando voando de forma tão impactante, pois estou fazendo várias coisas, seja
no âmbito profissional, no pessoal ou no interpessoal.
Eu estou num ano muito
prolífero, me deixando levar para todos os lados onde a vida deseja me levar,
claro que tentando, como sempre, ter o controle da situação. Encarando os novos
desafios de peito aberto, curtindo minha fase escritor/blogueiro/poeta, com
muita felicidade, por estar interagindo com pessoas que eu nunca vi na minha
vida, que me procuram no Blogger ou então no Instagram ou no Google+, isso é
demais.
Além disso, minha vida
profissional/educacional está passando por mudanças, estou buscando novos
horizontes e com isso, ampliando meu leque de escolhas de uma carreira mais
agradável, fora que, na parte interpessoal, estou conseguindo me reaproximar de
amigos que não via a tempos, me reconciliar com pessoas que não falava há
séculos e conhecendo pessoas ultra interessantes, que me fazem querer ter
novamente um milhão de amigos, como disse o poeta.
Engraçado de tudo isso, é
que nada foi programado, estou apenas deixando a vida seguir e com isso, me
divertindo pelo caminho, não deixo de aproveitar as coisas, não me fecho as
oportunidades e estou seguindo em frente. Depois da fase mais pesada, com
problemas inclusive de depressão, me ver assim está sendo algo muito, mas muito
bom mesmo. Sair de casa todos os dias, não por obrigação, mas por que eu quero
mesmo, é ótimo.
Mesmo com os dias de
chuva e frio, que todos já sabem que eu odeio, eu tô tendo disposição para
acordar cedo e encarar o trânsito até o trabalho. Aliás, o trabalho tem sido
uma bênção, literalmente, afinal, trabalhar num colégio de freiras, dá nisso
também, te traz uma paz maior, um equilíbrio espiritual que outros lugares só
te tomam. Daí, consigo ter sempre um momento de reflexão dentro da capela do
colégio, todos os dias, em alguns eu rezo, noutro apenas fico lá, pegando boas
vibrações, para encarar a maratona de volta pra casa.
De qualquer forma, são
novas formas de encarar a vida, novas vidas, novas formas de seguir em frente e
novas formas de se viver, porque não dizer, estou passando por uma revolução na
minha vida, retirando o marasmo da minha vida, aquela coisinha de estar parado,
pensando no que vai acontecer no que não vai e passando a estar de novo no
controle das coisas e levando essa carruagem para prados novamente verdejantes.
Muita gente não deve
entender o que é pra alguém que estava se sentindo tão mal consigo mesmo, se
sentir bem por conseguir realizar coisas tão pequenas, pois saiba que há pouco
tempo, nem as pequenas coisas eu tava conseguindo realizar e poder chegar ao
meio desse ano e ao analisar, ver o quanto que eu consegui fazer, o quanto eu
cresci, o quanto esse ano vai ficar na minha memória, então, posso garantir que
realmente sou um homem melhor hoje do que era no início desse ano e isso me faz
seguir em frente.
E assim, reconhecer que
você não vinha sendo uma pessoa legal, é complicado mesmo, você admitir que
você não era um bom lugar, que você não era uma boa pessoa, que você não era
quem deveria e queria ser, assim sendo, sigo na minha constante evolução.
Uma das evoluções que
consegui para esse ano é me afastar do que me faz mal e procurar só o que me
faz bem. Entender que não necessariamente algo que te entretêm te faz bem e que
algo que te chateia não te faz mal é um amadurecimento emocional. E quando a
gente amadurece emocionalmente, a gente fica pronto para alçar novos desafios
emocionais.
Um dos meus desafios
emocionais de hoje em dia, é que tenho que buscar por em minha vida somente as
pessoas que me querem bem e que me fazem bem, deixando de lado aventuras
propriamente ditas e vivendo experiências realmente engrandecedoras. O problema
todo é que as experiências engrandecedoras não são fáceis de se descobrir,
assim sendo, precisamos estar sempre atentos a isso e seguir em frente, mesmo
quando fracassamos. O fracasso é algo que é mega palpável e mesmo assim
acabamos achando que ele não irá ocorrer e isso nos frustra muito quando acontecem
e aí a gente tende a se deprimir.
Para evitar isso, agora
eu me foco em ser feliz e deixo pra trás as coisas que não me fizeram bem, que
me levaram ao ponto em que eu me sentia no fundo do poço, e aí é que está o meu
grande pulo do gato, eu conseguir me fazer me manter longe dessa situação, para
tal, tenho que focar sempre na felicidade, em ser feliz e querer o meu bem
sempre, em primeiro lugar. O resto é só pura pirotecnia.
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