quinta-feira, 16 de junho de 2016

Assim Caminha A Humanidade

Assim Caminha A Humanidade

E lá tivemos nós, a humanidade, mais uma demonstração de que em algum momento alguma coisa está dando muito errado em nossa existência. Mais um atentado boçal aconteceu e muitos de nós ficamos sem entender o motivo de tamanha violência, foi um ataque contra todos nós, não apenas aos mortos e feridos em sua ação, mas todo e qualquer ser humano que ainda possui alguma fé na humanidade.
Pois bem, não foram só homossexuais, norte americanos e moradores de Orlando que sofreram esse ataque. Tal ataque foi a toda a humanidade, foi a todo e qualquer cidadão que se considere de bem, que tem algum tipo de compaixão e sentimento de bondade para com o próximo.
O terrorismo, em sua nova era, com esse flagelo que é o Estado Islâmico, está mostrando a sua face mais cruel e desumana, está retirando de todos a noção de humanidade, demonstrando o que há de pior nos homens e o quanto eles podem fazer mal aos outros e também ao mundo como um todo.
Essa questão do terrorismo é muito mais do que simplesmente parece. Não é uma mera questão de religião, de raça, de credo, de ideologia, assim como o nazismo em sua época, o EI está subjugando o mundo, está atacando toda a humanidade, com seus atos cruéis e extremamente ofensivos.
O terrorismo se alimenta justamente disso, do pânico que ele causa com seus atos de maldade. O EI pratica diversos desses atos, mas vai além, ele vai contra a história da humanidade, destruindo obras culturais históricas, pondo fogo em bibliotecas igualmente históricas e assassinando pessoas com relevância para a humanidade e que não estão em sintonia com os seus ideais.
Já há tempos eu digo que não se trata de uma questão de religião, até porque, eu não tenho nada contra o Islamismo, acho uma religião irmã ao Catolicismo que pratico e tão importante para a humanidade quanto as outras duas grandes religiões monoteístas. O meu ponto é que o Estado Islâmico, pra variar, é uma criação norte americana, como o Talibã e o Saddan Husseim.
E o que todos esses movimentos tinham em comum? Simplesmente desestabilizar a região, o governo ou qualquer forma de poder que afete a soberania ou os interesses norte-americanos em alguma parte do globo terrestre. Mas como sempre, os inimigos do seu inimigo podem acabar se tornando seus inimigos também, algo que os americanos já vivenciaram em diversas outras oportunidades na história.
O maior problema disso tudo, é que o EI agora é um problema não só para os americanos, como o caso dos vietcongues ou um caso local como os sunitas do Iraque, os extremistas do Estado Islâmico se tornaram uma ameaça ao mundo todo, se colocando como um contraponto à liberdade de expressão e a de escolha. Essa postura faz com que o mundo como um todo tenha que estar ligado no que está acontecendo, não só na guerra e genocídio no Oriente Médio, como também, cada um deve estar preocupado com o que acontece na sua esquina, afinal, não há mais local seguro, como ficou provado neste atentado.
O Estado Islâmico já demonstrou que seu poder de penetração está além de nacionalidade, localidade ou notoriedade, o seu poder está em afetar a mente de pessoas que estejam propensas a sua propagando e o seu discurso de ódio. Tal qual o nazismo, inicialmente, as pessoas de bem não se importaram com as ações do EI, pois tais ações eram longe de suas casas, não afetavam suas vidas. No momento em que começaram a tomar conhecimento das abominações causadas pelos extremistas, os mesmos passaram a exigir uma postura mais firme das autoridades competentes.
A problemática é que como em quase todos os casos, a solução surge depois que o problema já tomou uma proporção ainda maior. Agora, temos uma coisa ainda maior, que não sabemos explicar, que não sabemos entender, que toma proporções ainda maiores, que não nos permite mais acreditar em uma solução tranquila e de uma das partes apenas. Temos que ter a certeza de que somente uma solução mundial e universal será capaz de acabar com essa mazela.
Mas o que causa tantos problemas assim? Eu vejo que é a ausência de amor que causa tal problema. E isso é de parte a parte. Muitos que se espantaram com os últimos ataques do EI, na França e nos EUA, demonstram que eles estão totalmente “sem foco” em seus ataques. Mas novamente a questão da ausência de amor é o que me bate, pois nenhuma das pessoas que foram vítimas desses ataques em nada mudariam a relação do Estado Islâmico com o resto do mundo, mas muito ao contrário.
Falando especificamente do ataque à boate Pulse, mostra mais do que um simples ataque aos seus frequentadores, demonstra que a sociedade está atacando ainda mais uma minoria, mais uma parte da sociedade que já é ignorada por várias partes da sociedade. A nossa sociedade precisa aprender a proteger ainda mais as pessoas que são menos favorecidas por nossa sociedade.
Precisamos de mais amor, precisamos de mais aceitação, de mais compaixão, de mais irmandade, de mais humanidade e acima de tudo, precisamos de mais fraternidade, precisamos que as pessoas parem de quererem governar os outros e passem a respeitar mais, a entender que cada vez mais uns aos outros e aceitar as diferenças e não fazer delas motivos para mais e mais guerras e destruição. Quando aprendermos isso, será o momento em que a humanidade dará o próximo passo para um mundo melhor.





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