quarta-feira, 13 de julho de 2016

Esse Ainda Não É O Final

Esse Ainda Não É O Final

Tá sendo uma luta manter esse espaço atualizado até por conta da minha falta de disciplina para lidar com esse espaço e meus outros compromissos diário: trabalho, família, amigos, saídas e coisas assim. Nada disso é justificativa, não estou aqui agora querendo dizer que faço muita coisa e por isso estou deixando de preencher as páginas deste espaço, mas na verdade, o que acontece é que eu ando meio sem assuntos para tratar aqui nesse espaço.
Uma vez um sábio me disse: Feliz é o homem que não se empolga quando os ventos estão favoráveis, mas também não se abate quando está no meio da tempestade. Essa metáfora náutica é muito boa para a gente tentar entender a nossa vida. A vida não é feita só de dias de glória, só de dias ensolarados, existem também os dias de chuva, os dias de derrotas, os dias em que nos sentimos pra baixo, em que as coisas não se encaixam.
Pois é, a magnitude da vida é essa, você tem que saber viver, saber deixar a vida correr solta, entender que não há alegria eterna e muito menos tristeza infinita. Tudo nessa vida tem um limite para ser suportado, mesmo que em alguns momentos a gente julgue que não tem como isso acontecer, que não vamos conseguir seguir em frente.
Essa semana tive uma resposta definitiva pra uma situação da minha vida que me deixou um pouco desconsertado. Não vem ao caso aqui expor o que é, mas foi algo em que eu gastei uma boa parte do meu tempo e da minha força de trabalho para que acontecesse e simplesmente me dei conta de que nunca conseguiria concretizar.
Mas é curiosa a forma como eu lido com esses meus sentimentos em relação a determinadas frustrações, eu desligo uma chave e já ligo outra, o maior exemplo de fecho uma porta mas abro uma janela, saca? Eu ando numa fase da minha vida em que não tenho situações fechadas em nenhum aspecto, a acomodação me causa um pouco de impaciência, me causa urticária. E isso é em tudo na minha vida.
Não sei bem como lidar com estabilidades prolongadas, gosto de buscar sempre a felicidade, seja em qual aspecto da vida for, pode ser no trabalho, no amor, na família, nos estudos, nas amizades, absolutamente em todos os aspectos. Então, quando acabo recebendo uma pancada que eu não estava esperando, acabo me mantendo em movimento e uso a força da pancada para me impulsionar pra frente e mudar o que estou passando.
A estagnação é algo que eu realmente não curto, gosto do improviso, sou de improvisações e de agir pelo instinto, o que contrasta muito com o meu pragmatismo, mas a questão do pragmatismo pra mim, funciona bem pra mim, eu consigo usar o meu pragmatismo pra improvisar.
Por exemplo, sempre que eu tenho uma decepção amorosa, eu não me dou ao luxo de ficar alimentando a fossa, a dor, ou algo assim, eu uso a força da pancada para dar impulso, como diz um amigo meu: o fundo do meu poço tem mola, com certeza! Quando eu penso que vou cair, bato no fundo e volto. É como diz aquela cena do filme Rocky Balboa: “Não se trata de bater forte, se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente. O quanto você é capaz de aguentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer”. Essa cena é sensacional, emocionante e fala bem sobre isso, a vida vai te bater pesado e você tem que estar preparado para tirar o melhor proveito disso.
Ninguém está preparado para as derrotas, não mesmo, quem diz que está é um tremendo de um mentiroso, mas você pode aprender a tirar proveito disso, aprender a tirar benefício das porradas que a vida te dá. Eu tomei uma rasteira essa semana, que estou tendo que me reequilibrar na vida, mas ao mesmo tempo, sei que bati no fundo e dali não tenho como passar, agora é só pra cima e tudo é melhor que o fundo do poço.
É a questão de ver o copo meio cheio ou meio vazio. Mas eu aprendi já faz um tempo, quando as coisas realmente estavam ruins, que ninguém vai te tirar do fundo do poço, só você mesmo, ninguém vai vencer os seus desafios, ninguém vai lutar as suas lutas, no máximo podem te ajudar, mas se você não meter a cara, nada vai acontecer.
Então, encaro sempre o desafio com otimismo, tento sempre ver o lado positivo das coisas. Um outro sábio uma vez disse: Até um pé na bunda tem que ser encarado de forma positivo, afinal, se chutam sua bunda o único movimento natural é ir pra frente. Logo, saiba olhar com olhos mais benevolentes para todas as situações de sua vida, a gente não sabe quais são os desígnios de Deus para nós, mas a única certeza que eu já pude chegar nessa vida é: Se ainda não estamos felizes e satisfeitos é porque esse ainda não é o final

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