Passeio No Adro
Sentou sob a árvore frondosa para relaxar
Observava o vai e vem de folhas e pessoas
As formigas, em fila, sempre a trabalhar
E as borboletas sobrevoando as flores, à toa
O cheiro do verde inebriava a sua mente inquieta
Recebia uma calma avassaladora da fonte
O barulho dos carros já não lhe afeta
Nem os males, que o vento soprou pra longe
Tirou os sapatos para pisar na grama verdejante
Cheirou algumas flores que estavam no adro
Não pensou achar a paz em caminho tão vicejante
Imagem tão bela que caberia num quadro
Esqueceu-se dos males do mundo a sua volta
Só queria aproveitar o seu momento de redenção
Fugir do mundo de dor que lhe causa revolta
Fugir do mundo de dor que lhe causa revolta
Levar paz ao seu pobre e machucado coração
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