No Calabouço
O calabouço da alma lhe prendia
Atando aos grilhões de mágoas
Chorando pela dor que lhe perseguia
Refém de um passado sofrido
Com desamores e desilusões
Sorria para esconder o choro contido
Abraçou a dor como colete salva-vidas
Achando que a mesma lhe teria pena
A dor se diverte com almas sofridas
Perdeu a sanidade ao partir seu coração
Uma lobotomia se faz necessária
Para curar uma mente em abstração
Se o fundo do poço tem o cheiro do amor
Tente escapar cavando com as suas mãos
A paixão não pode causar tanto clamor
A catatonia de um coração errante
Cansado de tanto desprezo alheio
Sofre buscando o amor, pobre recalcitrante
Nenhum comentário:
Postar um comentário