quinta-feira, 27 de junho de 2019

Prados Verdejantes


Prados Verdejantes

Não insista em me buscar com seu olhar torpe
A sua estupidez já deixou tudo bem entendido
A minha paz não será consumida por você
Eu já não serei joguete no seu pomposo palco

Cortei as cordas para deixar de ser marionete
Saio assim, do tabuleiro do seu jogo da vida
Libertando-me da sua rede de intrigas enjambradas
Fugindo dos mau-agouros das suas palavras

Não me deseje bem só da boca para fora
Se você me deseja o mal em sua ausência
Que o amor que eu te tinha sirva de alento
Mas que o desamor que me dirige não prospere

Suma com a sua “mistura de atraso com psicopatia”
Não venha querer me deixar preso em sua loucura
O que você chama de amor, eu chamo de maldade
Eu não vejo com bons olhos os seus maus sentimentos

Já me cansei dessa sua conveniente insanidade temporária
Não serei infeliz por conta de uma escolha pessoal sua
Irei deitar com a minha cabeça tranquila no travesseiro
Eu lutei pelo amor que um dia nos juramos sob a lua

Me deixe com a minha paz que eu não quero guerra
A solidão a dois é mais sofrida do que o abandono
É melhor você buscar a sua felicidade em outros pastos
Os meus prados verdejantes não te comportam mais

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