Prados Verdejantes
Não insista em me buscar com seu olhar
torpe
A sua estupidez já deixou tudo bem
entendido
A minha paz não será consumida por você
Eu já não serei joguete no seu pomposo
palco
Cortei as cordas para deixar de ser
marionete
Saio assim, do tabuleiro do seu jogo da
vida
Libertando-me da sua rede de intrigas enjambradas
Fugindo dos mau-agouros das suas palavras
Não me deseje bem só da boca para fora
Se você me deseja o mal em sua ausência
Que o amor que eu te tinha sirva de alento
Mas que o desamor que me dirige não
prospere
Suma com a sua “mistura de atraso com
psicopatia”
Não venha querer me deixar preso em sua
loucura
O que você chama de amor, eu chamo de
maldade
Eu não vejo com bons olhos os seus maus
sentimentos
Já me cansei dessa sua conveniente
insanidade temporária
Não serei infeliz por conta de uma escolha
pessoal sua
Irei deitar com a minha cabeça tranquila
no travesseiro
Eu lutei pelo amor que um dia nos juramos
sob a lua
Me deixe com a minha paz que eu não quero
guerra
A solidão a dois é mais sofrida do que o
abandono
É melhor você buscar a sua felicidade em
outros pastos
Os meus prados verdejantes não te
comportam mais
O amor não prende, liberta.
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