Fora Da Casinha
Não
sou linha contínua
Não
sigo esse padrão linear
Sou
a sinuosa escrita
Que
o leitor insiste em padronizar
Essa
aqui é uma linha que prova o que eu digo
Você
já pensou que teríamos uma rima aqui nesse ponto
Ou
que eu seguiria a velha métrica
Mas
eu apenas sigo o que meu coração manda
Não
sou de limites
O
céu é o meu papel
Na
liberdade da mente
Crio
o meu arranha céu
Quem
se limita se prende
Amordaça
a própria calma
Busca
travar o sentimento em si
Coloca
grilhões ou cravos na alma
Querem
prender meu pensamento
Colocando
em mim defeito
Me
carimbado com padrões
Se
esquecem que somos feitos de sonhos e ilusões
Mas
não me prendo a padrões impostos ou elevados
Só
me prendo aos sentimentos que carrego no peito
Não
ouço corações e mentes escravizados
Não
me tenha padrões, me tenha respeito
Texto em parceria com a querida Josy Alves
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