sexta-feira, 1 de junho de 2018

O Teu Prazer Como Vício


O Teu Prazer Como Vício

Tomei-te pelo braço para que sentisse
Que minha vontade era te ter ali mesmo
Agarrar-te pelos cabelos e beijar-te torridamente
Abrindo suas pernas à esmo

Queria dar-te prazer sem demora
Como se tua libido coubesse na ponta do meu dedo
Meus olhos então fitaram teu corpo
Pensei em fazer de mim seu brinquedo

E assim sem demora arranquei sua roupa
Sua saia combina com o chão do meu quarto
Jogado na cama teu corpo me chama
Seduzia-me aberta em posição de parto

Tapava-me os olhos para excitar-me
Tirava-me os trajes vagarosamente
Fingia assim ter autocontrole
Mas já se possuía diuturnamente

Cego, estava eu sob seu domínio
Não sabendo bem aonde me encontrava
Querendo sentir o seu gosto quente
Entre suas pernas, minha língua te adentrava

Com o corpo já extremamente enrijecido
Pulsando no ritmo do nosso encontro
Eu só queria me colocar entre seus rins
Ao pé do ouvido te dar o comando de contro

Parecendo que o tesão já não era segredo
O barulho já era ouvido pelos vizinhos
Deixando seus gritos escapar entre as almofadas
Como nós estivéssemos sozinhos

Consumíamos os nossos corpos como se nada mais importasse
Tornávamos cúmplices nessa intensa busca de prazer
Combinando nossos corpos como palavras em poesia
Fazendo nosso sexo assim se liquefazer

Depois de horas nesse transe frenético
Certos de que o prazer valia cada sacrifício
Confessei que serei para sempre seu cervo
Tendo o teu prazer como o meu vício

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