Infinita Dicotomia
Corpo e consciência
Pensamento e matéria
Transcendência e pertinência
Veia e artéria
Buscando me equilibrar
Entre espiritual e carnal
Avanço da vida ao limiar
Do essencial e do banal
Abrindo mão do supérfluo
Buscando uma elevação cósmica
Alcançando o gosto melífluo
Para aplacar minha dor dicotômica
No oitavo segundo, do oitavo minuto
Da oitava hora, do oitavo dia, do oitavo
mês
Buscarei me manter impoluto
Mesmo vivendo em meio a todos vocês
Pois, abrir-me-ei ao subconsciente
Tangenciando sanidade e loucura
Tornando-me assim proficiente
Na arte da contracultura
Assim, chegando a tocar o infinito
A janela da alma está escancarada
Todo o prazer é precógnito
E toda dor obliterada
E toda dor obliterada
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