domingo, 6 de janeiro de 2019

Sem Redes (Sociais)


Sem Redes (Sociais)

Sabe, é libertador você sair das redes sociais. Sério mesmo! Não tô de caô! Você vai pensar que é um pouco antagônico esse pensamento a partir do momento que está lendo esse tipo de posicionamento, justamente em uma rede social. Mas não tem nada demais nisso, pelo que vou te explicar.
Saí das redes sociais como pessoa física. Não me preocupo mais em expor a minha vida pessoal nas redes sociais, não tenho mais essa necessidade de estar alimentando esse círculo vicioso e viciado, no qual as pessoas alimentam seus egos. Tudo o que conta são comentários, curtidas, compartilhamentos... Eu me libertei disso.
Não que antes eu fizesse questão dessas coisas, mas como era uma convenção social, eu me submetia a mesma. Contudo, com o passar do tempo, eu fui vendo que estou muito melhor assim. Não me preocupo mais em postar as coisas referentes à minha vida nas redes sociais, afinal, quem tem que saber da minha vida, sabe dela através de mim, de me encontrar, de me ligar, de falar comigo. Não precisa de um perfil em uma rede social para isso.
Até porque, todo mundo é mais bonito no Instagram, mais feliz no Facebook e mais sagaz no Twitter. Então, não preciso disso. Eu abri mão das redes sociais durante a corrida eleitoral. Ali eu cheguei à conclusão de que as redes sociais só servem mesmo para quem tem estômago, e eu, meu caro leitor, não tenho isso faz tempo.
Eu percebi que a vida é muito mais do que ter razão, a vida é ser feliz. E quem quer ser feliz, não precisa ficar anunciando isso aos quatro ventos, não necessita de pessoas dando a “bênção”. Quem é feliz, simplesmente vai vivendo a sua felicidade, não precisa de foto, não precisa de postagem, não precisa de curtida, não precisa de nada.
Estou me desintoxicando das redes sociais desde um pouco depois do meu aniversário, que é em agosto. Isso já fazem quase seis meses. E posso te afirmar: a vida está melhor assim! Não tenho que ler opiniões infundadas sobre certos assuntos, não tenho que ler pessoas discordando de opiniões pessoais minhas que elas não irão mudar, mesmo que tenham vontade e mais ainda, não preciso mais ficar me prendendo a convenções de uma sociedade hipócrita.
Não nasci para me submeter aos julgamentos alheios, para viver de acordo com o que A ou B gostam, do que C ou D curtem ou com o que E ou F compartilham. Estou nesse mundo para viver a minha vida e cada uma das bilhões de pessoas que existem, também estão aqui para isso.
Pois eu ainda tenho os meus perfis nas redes sociais. Até porque, nem todos os amigos possuem meus contatos. As redes sociais ainda servem para aproximar quem está longe de nós. Mas já não me distancio de quem está perto. Mas prefiro que quem se importa realmente comigo, que queira me encontrar para tomar um chopp na mesa de bar ou pegar uma praia, ou quem sabe um churrasco lá em casa.
Eu recomendo a todos, se libertem das redes sociais. Convido a todos a estarem na maior rede social que já existiu e um dia vai existir, que é a vida. Vamos voltar a viver, sem nos importarmos com as opiniões alheias, com as curtidas, com os comentários, com os seguidores e muito menos com os filtros que vamos colocar sobre as experiências que vivemos. Viver ainda é a melhor forma de interagir com o mundo a nossa volta! A vida é para trapezistas sem redes (que podem ser sociais também).

Um comentário:

  1. Excelente o artigo. Parabéns! Tenho ponto de vista convergente com o seu. Olha só a coincidência. Tenho um artigo sobre o mesmo assunto. Se você se interessar, está no meu blog http://percepcoesreais.blogspot.com.br. O nome do artigo é: WHATZAAP: MERECE UMA REFLEXÃO?
    Forte abraço....Eneida

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