Toda
Vez Que Se Mata O Amor
Já
julguei tantas vezes ter encontrado o amor de uma vida
Só
que eu morri cada uma das vezes e ninguém notou
Para
que todos esses romances tenham feito sentido para mim
Afinal,
cada vida que eu morri, eu amei de corpo e alma
E
tive que renascer das profundezas da desilusão amorosa
As
lágrimas derramadas serviram como o Dilúvio
Matando-me
por ser infiel ao amor que eu não mais sentia
Cada
morte era anunciada por um término de relação
E em
cada renascimento, começava uma nova vida
Julgando-me
novamente incapaz de amar um bom amor
Até
achar um novo bom amor para eu poder amar
E
quando por ele eu me entregava de cabeça, novamente
As
profecias de morte ao longe se anunciavam
Pois,
mais uma vez o amor me mataria com o fim
E
então, tal qual a fênix, eu ressurgiria das cinzas
Das
profundezas de minha alma renascida em trevas
Até
que no horizonte de minha alma se avizinhasse
Um
arco-íris de cores vibrantes trazendo a esperança
E o
amor me germina e me gera mais uma vez
E
sigo o ciclo de nascer e morrer em cada paixão
Com
a fé inabalável de que todo amor dura uma vida inteira
Mas que se morre toda
vez que se mata o amor
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