quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Toda Vez Que Se Mata O Amor

Toda Vez Que Se Mata O Amor

Já julguei tantas vezes ter encontrado o amor de uma vida
Só que eu morri cada uma das vezes e ninguém notou
Para que todos esses romances tenham feito sentido para mim
Afinal, cada vida que eu morri, eu amei de corpo e alma
E tive que renascer das profundezas da desilusão amorosa
As lágrimas derramadas serviram como o Dilúvio
Matando-me por ser infiel ao amor que eu não mais sentia
Cada morte era anunciada por um término de relação
E em cada renascimento, começava uma nova vida
Julgando-me novamente incapaz de amar um bom amor
Até achar um novo bom amor para eu poder amar
E quando por ele eu me entregava de cabeça, novamente
As profecias de morte ao longe se anunciavam
Pois, mais uma vez o amor me mataria com o fim
E então, tal qual a fênix, eu ressurgiria das cinzas
Das profundezas de minha alma renascida em trevas
Até que no horizonte de minha alma se avizinhasse
Um arco-íris de cores vibrantes trazendo a esperança
E o amor me germina e me gera mais uma vez
E sigo o ciclo de nascer e morrer em cada paixão
Com a fé inabalável de que todo amor dura uma vida inteira
Mas que se morre toda vez que se mata o amor

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